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Noticia Arquivada

Consórcio dá início ao TMUT

Após a obtenção das licenças ambientais prévias e de instalação do canteiro de obras e de exploração da pedreira Jucurutu, o consórcio formado pela construtora cearense Marquise e pela paranaense Avaí Engenharia já deu início às obras para construção do Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT) no Porto do Pecém. Segundo Renan Carvalho, gerente de Obras da Marquise, o canteiro de obras e o pátio de produção de pré-moldados, que ocuparão área contígua ao porto, já estão em plena execução.

´As obras de terraplanagem já estão prontas e as obras civis foram iniciadas desde o fim de janeiro´, detalha o executivo. Em paralelo, conta, o quebra-mar existente está sendo recuperado e também está sendo feito o levantamento de batímetro (determinação do relevo do fundo do mar).

´No fim da próxima semana vamos começar a limpar a pedreira para iniciar a sua exploração. Nossa expectativa é que em meados de março comecemos a enviar as pedras para o ponto de lançamento lá no porto´, explica. De acordo com o gerente da Marquise, haverá um avanço de 1.000 metros no quebra-mar. Renan Carvalho conta que cerca de 50 pessoas já estão trabalhando no canteiro de obras e nas demais atividades em andamento. Segundo ele, quando a pedreira estiver produzindo, cerca de 30 caminhões deverão circular, efetuando o transporte das pedras até o porto. Ainda de acordo com ele, em toda a sua execução, a construção do TMUT empregará, em média, de 500 a 600 pessoas diretamente e para cada emprego direto gerado, a estimativa é de que sejam criados mais dois postos de trabalho indiretos. Previsto para ficar pronto até 2010 e orçado em R$ 313,7 milhões, o equipamento é a primeira das cinco etapas de ampliação do Terminal Portuário do Pecém para os próximos oito anos. Estão previstos três berços de atracação para placas siderúrgicas; quatro correias para carvão mineral e minério; quatro descarregadores para estes insumos; seis carregadores de placas; dois píeres petroleiros para a refinaria; ponte de acesso de 1.800 metros; quebra-mar de 2.300 metros e berço de atracação com 380 metros para a exportação de minério de ferro e grãos. As etapas, orçadas em R$ 2,3 bilhões, devem estar prontas até 2016.

 

(Fonte: DIÁRIO DO NORDESTE – FORTALEZA  – Editoria: Negócios)